O BA-VI terminou debaixo de porrada no Barradão, com quatro expulsões e sem fair play do Vitória, irritado com o final do clássico
Foto: Divulgação/Ascom/ECVitória
Nada de fair-play na decisão do título do Campeonato Baiano. Foi pau puro, rivalidade à flor da pela o clássico de ontem no Estádio Manoel Barradas, na Toca do Leão. Com tanta confusão, brigas e empurrões no final do maior clássico do Norte-Nordeste do futebol brasileiro, o clima foi de pura tensão, com paralizações que levaram o 2º tempo dos 46, aos 63min, que no final, gerou outra confusão entre jogadores, comissão técnica, incluindo o treinador Thiago Carpini, que dedo em riste, partiu pra cima do jogador do Tricolor.
Por enquanto, a contabilidade do Ba-Vi registra a expulsão do meia Cauly, por atingir o zagueiro Lucas Halter com o braço. Quando o Vitória fez 1 a 0, os jogadores se envolveram em nova confusão, e o árbitro expulsou Caio Alexandre, Danilo Fernandes e Zé Marcos, todos no banco de reservas. Já nos acréscimos, Kayky empatou o Ba-Vi e provocou imitando uma galinha na comemoração, dando início a uma nova grande confusão, desta vez envolvendo a tudo e a todos dos dois times no Barradão, inclusive o técnico Thiago Carpini, um dos mais exaltados. Com o tumulto, o árbitro decidiu dar por finalizada a partida. A súmula do goiano Wilton Pereira Sampaio deve ser uma festa.
Sem título, sem festa e sem a coletiva de Thiago Carpini no final do jogo. Mas o presidente do Vitória, Fábio Mota, apareceu no gramado do Barradão lamentando a perda do título, mas declarou: É isso aí. Cabeça erguida. Não estou desmerecendo o campeonato, mas nosso objetivo maior é o Brasileiro e a Sul-Americana”, avaliou o presidente do Rubro-negro baiano.
Tribuna da Bahia
