Tarcísio de Freitas é um dos cotados para disputar a presidência da República em 2026, caso Bolsonaro continue inelegível
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), fez o principal discurso contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, ontem. A manifestação foi organizada pelo pastor Silas Malafaia e por Jair Bolsonaro (PL) com o tema principal sendo a anistia dos condenados pelo 8 de janeiro de 2023.
Tarcísio de Freitas é um dos cotados para disputar a presidência da República em 2026, caso Bolsonaro continue inelegível. O governador seguiu a cartilha orientada pelo ex-presidente e evitou ataques pesados ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas questionou as prisões pelos ataques aos três poderes e citando Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão”, que morreu após sofrer um infarto enquanto estava preso preventivamente
“A gente está aqui pelo Clezão, a gente está aqui pela família dele, porque ele não pode ter ido em vão. A gente está aqui pela Débora, pelo Ezequiel. O que eles fizeram? Usaram batom num país onde os caras que assaltaram o Brasil, os caras que assaltaram a Petrobras, voltaram para a cena do crime, voltaram para a política. Está certo isso?”, questionou.
Segundo Tarcísio, a anistia é importante para “pacificar” o país e se dedicar aos “temas nacionais”, como os gastos do governo. Ele ainda cita os números da inflação e a alta no preço dos alimentos para criticar a gestão de Lula.
“Qual é o grande problema? Ninguém aguenta mais inflação, porque tem um governo irresponsável que gasta mais do que deve. Ninguém aguenta mais o arroz caro, o feijão caro, a gasolina cara, o ovo caro. Prometeram picanha e não tem nem ovo. E se tá tudo caro, chama de volta o Bolsonaro”, destacou.
Tribuna da Bahia