A votação do gabinete de Israel sobre o cessar-fogo na Faixa de Gaza e o acordo da libertação dos reféns foi adiada na manhã desta quinta-feira (16). O motivo é que o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusa o Hamas de tentar incluir novas exigências em acordo de cessar-fogo, ou seja, de “provocar uma crise de última hora” ao tentar incluir novas cobranças aos termos negociados no Catar.
“O Hamas renega partes do acordo alcançado com os mediadores e Israel em um esforço para extorquir concessões de última hora”, asseverou o gabinete do Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em uma declaração.
“O gabinete israelense não se reunirá até que os mediadores notifiquem Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos da resolução.”
Segundo reportagens da CNN e de o jornal O Globo, Izzat al-Rishq, um membro do escalão político do Hamas, escreveu logo depois, uma declaração no Telegram relatando que o grupo “está comprometido com o acordo de cessar-fogo anunciado pelos mediadores”.
Fonte: Bnews