Ponto de Vista O seu portal de notícias

Jerônimo diz que não haverá disputas na base pela AL-BA e UPB

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) evitou comentar possíveis articulações políticas com prefeitos da base de ACM Neto

 

Foto: Romildo de Jesus

 

Ontem (27), em conversa com a imprensa durante a aula inaugural do Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar da Bahia, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) evitou comentar possíveis articulações políticas com prefeitos da base de ACM Neto (União Brasil) para as eleições de 2026. O petista afirmou que seu foco permanece em 2025, ressaltando a importância de garantir estabilidade política para os próximos dois anos.

“Eu estou em 2025 ainda, começando em 2025. Então, quero dizer que a gente vai trabalhar 2026 na hora exata”, declarou Jerônimo. O governador enfatizou que, no momento, a prioridade é manter a estabilidade política e administrativa para garantir um planejamento adequado para o futuro.

“No momento, agora eu quero uma estabilidade para poder trabalhar meus próximos dois anos e, no ano que vem, a gente poder correr a Bahia para poder fazer uma eleição nacional e estadual bem feita”, completou.

Ainda sobre articulações políticas, Jerônimo Rodrigues garantiu que não haverá disputas internas na base governista nas eleições para as presidências da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e da União dos Municípios da Bahia (UPB). O governador afirmou que as conversas para a AL-BA estão avançadas e que o deputado Adolfo Menezes (PSD) deverá buscar a reeleição. Para a primeira vice-presidência, o nome mais cotado é o do deputado Rosemberg Pinto (PT).

“Nós temos um acordo e o acordo foi a representatividade dos partidos na Assembleia. A ideia é que a gente possa manter isso. De nome, eu não adentro, mas combinar um pacto para que a gente possa garantir a unidade dos partidos, dialogando sobre isso, participando. Se o PSD é majoritário e isso leva à presidência, é o custo, isso está bem acertado, o nome do PSD é Adolfo”, disse.

“O do PT, o presidente do partido, Éden Valadares, vai me confirmar se é Rosemberg, se for preciso indicar, vou indicar outro líder. Mas isso está muito bem encaminhado. Um bate-chapa nos enfraqueceria”, avaliou Jerônimo.

Em relação à UPB, Jerônimo disse que as negociações estão igualmente adiantadas. “Está bem resolvido. Eu vou ouvi-los e abraçá-los no encontro dos prefeitos. Estamos nos organizando. A base vai sair mais unida e mais forte”, completou.

Pesquisa

Por fim, questionado sobre a reprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme a pesquisa Quaest divulgada ontem, Jerônimo Rodrigues apontou que o atual governo ainda enfrenta as consequências da gestão anterior de Jair Bolsonaro (PL).

“Lula está pagando uma conta ainda pelas mazelas deixadas pelo governo passado”, resumiu o governador baiano.

 

 

 

Tribuna da Bahia