Ponto de Vista O seu portal de notícias

Jerônimo defende adaptar federação MDB/Republicanos

Jerônimo Rodrigues afirmou que uma eventual federação entre MDB e Republicanos, em construção no cenário nacional, precisará ser ajustada

 

Foto: Divulgação/Ascom

 

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou que uma eventual federação entre MDB e Republicanos, em construção no cenário nacional, precisará ser ajustada de acordo com as especificidades políticas do estado.

“A unidade que é feita entre os partidos políticos lá em Brasília, vamos ter que adaptar aqui. É uma força política, eu entendo isso. Os partidos pensam de uma forma no Congresso, a quantidade de deputados. A gente dialoga sobre isso, quais são os nossos interesses, botamos em conta”, pontuou Jerônimo.

A federação entre MDB e Republicanos ainda está em fase embrionária e não há definição oficial sobre seu formato ou viabilidade. Nos bastidores, no entanto, o movimento é observado com atenção por lideranças estaduais, já que mudanças no cenário nacional tendem a provocar efeitos diretos nas alianças locais.

Durante a mesma agenda, Jerônimo revelou que se reuniu, na quarta-feira (4), com integrantes do Podemos para tratar da possível fusão entre o partido e o PSDB. “Ontem mesmo me reuni com o Podemos para discutir essa situação com o PSDB. Temos que ir trabalhando e vendo o que é que interessa ao Brasil”, afirmou.

Na reunião, que ocorreu de forma híbrida, o Podemos reafirmou seu apoio à gestão estadual petista. Estiveram presentes o governador, o secretário de Relações Institucionais da Bahia, Adolpho Loyola, e lideranças da legenda, como a presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu, o vice-presidente nacional, Pastor Everaldo, o deputado federal Raimundo Costa, o deputado Bacelar (PV) e o ex-deputado Eliel Santana.

Segundo o presidente estadual do Podemos, Heber Santana, o partido busca fortalecer sua atuação na Bahia por meio do alinhamento com o governo. “É importante consolidarmos essa aliança em favor da Bahia, mas que também cria um ambiente de unidade para que a gente possa continuar trabalhando pelo povo baiano”, disse.

Heber avaliou ainda que a fusão com o PSDB é uma “tendência natural” dentro do novo contexto político nacional. Apesar disso, ponderou que só após a conclusão do processo será possível definir o posicionamento da nova sigla nos estados. “Essas coisas não estão consolidadas, porque a gente não chegou nessa fase ainda”, explicou.

 

 

 

Fonte: Tribuna da Bahia