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Jaques Wagner é cotado para assumir ministério de Lula

Jaques Wagner é um dos nomes mais cotados para assumir a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) no lugar de Alexandre Padilha

 

Foto: Reprodução

 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), é um dos nomes mais cotados para assumir a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) no lugar de Alexandre Padilha (PT), caso o atual titular da pasta seja promovido para o Ministério da Saúde. A mudança na articulação política do governo surge como uma resposta às críticas e desafios enfrentados pelo governo no Congresso, especialmente diante da queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, o presidente Lula informou a aliados que pretende substituir a atual ministra da Saúde, Nísia Trindade, que tem sido alvo de críticas tanto do Congresso quanto de membros do Palácio do Planalto. A gestão de Nísia, marcada por crises sanitárias e a pressão do centrão para ampliar o controle orçamentário da pasta, levou Lula a decidir pela mudança. O nome mais forte para assumir a Saúde é o de Alexandre Padilha, atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais, que já comandou a pasta no governo Dilma Rousseff.

Saúde

Apesar da preferência pessoal de Lula por Arthur Chioro, que é bem avaliado à frente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, aliados do presidente apontam que Padilha seria a escolha mais estratégica, devido à sua forte relação política com o Congresso e à sua experiência no cargo.

Em meio a essas discussões, Jaques Wagner surge como um nome de peso para reforçar a articulação política do governo. Aliados de Wagner defendem sua nomeação, ressaltando sua habilidade conciliadora e boa relação com diferentes segmentos políticos. De acordo com a publicação, um defensor do nome de Wagner disse que sua escolha pode beneficiar o governo, porque ele é um político “que põe a bola no chão. Além disso, é das poucas pessoas que têm liberdade para aconselhar o presidente da República com franqueza.

O senador baiano, no entanto, tem ponderado que a maior preocupação do governo não está no Senado, mas na Câmara, o que poderia tornar mais eficaz a nomeação de um deputado para a SRI.

Além disso, a reforma ministerial pode trazer outras mudanças, como a possibilidade de Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT, ser nomeada para a Secretaria-Geral da Presidência, o que marcaria sua saída da presidência do partido. A expectativa é que o processo de remanejamento comece após o fim de semana, durante a celebração dos 45 anos do PT no Rio de Janeiro.

Tribuna da Bahia