ZAGUEIRO Kanu, titular absoluto, se contundiu contra o Mirassol, e vai desfalcar o time do Bahia em jogos importantes no Brasileiro e Libertadores
Foto: Letícia Martins/EC Bahia
Com três empates consecutivos contra Corinthians, Santos e Mirassol, apenas três pontos ganhos, dos nove disputados, em 14º lugar na classificação, a um ponto do 17º, o Mirassol, primeiro time do Z-4, o Bahia tem dois jogos contra Cruzeiro, em Belo Horizonte, e Ceará, em Salvador, para melhorar a sua performance no início da 1ª Divisão do Campeonato Brasileiro. Somente na outra semana o Tricolor baiano, sob o comando do técnico Rogério Ceni volta a jogar pela fase de grupos da Taça Libertadores, a competição internacional da Conmebol, com dois jogos consecutivos em casa, na Arena Fonte Nova: dia 24, quinta-feira, pela 3ª rodada, contra o Atlético Nacional, da Colômbia, e no dia 7 de maio, quarta-feira, contra o outro Atlético do Grupo, do Uruguai.
Paralelo, no meio dessa maratona de jogos pelo Campeonato Brasileiro e Taça Libertadores, o Bahia terá a estreia na 3ª fase da Copa do Brasil, ainda sem data confirmada, mas prevista para o final deste mês de abril, provavelmente dia 30, quarta-feira, contra o Paysandu, do Pará. Confronto eliminatório, valendo vaga para as oitavas de final e premiação de R$ 3.638.250,00, que tira do técnico Rogério Ceni a opção de rodar, poupar os principais jogadores. O jogo de volta está previsto para o dia 21 de maio, em Salvador, na Arena Fonte Nova.
Ceni admitiu erros e má atuação do Bahia no empate de 1 a 1 contra o Mirassol, com apoio de mais de 39 mil na Fonte Nova. Mas isso não aliviou a bronca do torcedor, que cobrou coerência do técnico, e até melhor performance do ídolo e líder do time, Everton Ribeiro, que chegou a ser apontado como um dos piores em campo no jogo que o Tricolor “tomou pressão” de um adversário estreante, que pela primeira vez na história, disputa a 1ª Divisão do Brasileiro.
“Time inconstante, sem contra ataque, sem jogadas de bolas paradas. Na frente da grande área fica “alisando” a bola, não chuta, domínio ilusório. O Bahia está vivendo das jogadas individuais de Erick Pulga, no dia que ele não joga bem é um vexame”, postou Augusto Leal, no site ecbahia.com.
Diferença – O Bahia tem dois jogadores fazendo a diferença neste início de temporada: o lateral-esquerdo Luciano Juba com gols e assistência, e o atacante Erick Pulga, o principal artilheiro, com 7 gols e 5 assistências, sendo chamado pela torcida como o “Fantástico” Erick Pulga. E o time tem problemas nessa maratona de jogos. Não vai poder contar com dois importantes jogadores da defesa, os zagueiros Gabriel Xavier e Kanu, entregues aos Departamento Médico. Com um detalhe: a janela de transferências da CBF fechou na última sexta-feira, dia 11, e Ceni vai ter que contar com as opções que tem.
Gabriel Xavier se recupera de lesão muscular, e Kanu se contundiu no início do jogo contra o Mirassol. Com as ausências, o técnico tem problemas para a sequência da temporada. “Com certeza impacta, porque você precisa girar e automaticamente precisa desgastar outros mais”, explicou.
Tribuna da Bahia