Ponto de Vista O seu portal de notícias

Bruno Reis critica gestão do PT e aumento do ICMS: ‘Show de horrores’

O prefeito Bruno Reis comentou os preços atuais dos alimentos e o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

 

Foto: Betto Jr./ Secom PMS

 

Ontem (12), em conversa com a imprensa durante a entrega de uma contenção de encosta na Federação, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) comentou os preços atuais dos alimentos e o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em Salvador. Provocado pelos jornalistas, ele responsabilizou a gestão do PT, tanto em âmbito nacional quanto estadual, afirmando que “quando se somam as declarações de Lula, Rui Costa e Jerônimo Rodrigues, temos um verdadeiro show de horrores”.

“Infelizmente, não é somente a cesta básica que se tornou a mais cara do Brasil, mas também o combustível – consequência das decisões do governo. Quando o PT assumiu o governo da Bahia, o ICMS era de 17%; atualmente, encontra-se em 20,5%. No primeiro governo do PT, houve um aumento de 1%; no segundo, mais 1%; e agora já soma 1,5%. Na semana passada, o ICMS sobre o combustível subiu 6%, penalizando a população que utiliza o transporte público e todos os cidadãos que usam seus veículos”, disse Bruno.

Com o aumento dos impostos e tributos na Bahia, o prefeito soteropolitano aproveitou para afirmar que o estado também é “campeão nas mazelas”. “Não se observa uma contrapartida. Temos a pior educação, a pior saúde, a pior segurança e um número cada vez maior de pessoas abaixo da linha da pobreza. Assim, não se vê avanços ou melhorias”, acrescentou Bruno Reis.

Um dia antes, o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) já havia se manifestado em suas redes sociais, criticando o governador Jerônimo (PT) pelo mesmo motivo. “Café, laranja, arroz, óleo, carne: está tudo absurdamente caro. E o que o governador da Bahia, que tem um dos impostos mais altos do Brasil, pretende fazer para ajudar os pais e as mães de família a colocar comida em casa?”, questionou Neto. Para Bruno, a questão é uma falta de “sensibilidade” para entender onde é necessário cortar gastos, reduzir despesas e aliviar a pressão sobre a inflação.

“O salário mínimo já não permite mais que as pessoas tenham o direito fundamental de se alimentar adequadamente. Ao final do dia, nota-se a queda na popularidade do presidente, já que foram feitas promessas que criaram a expectativa de que as pessoas poderiam comer picanha e beber cerveja, mas hoje não se pode sequer chupar uma laranja, tomar um café ou comer um ovo – e quem reclama acaba recebendo um olhar de reprovação”, afirmou Bruno Reis.

Polêmica

Na ocasião, Bruno lamentou o episódio no qual um guarda municipal atirou contra um homem no Pelourinho, ocorrido na última segunda (10). “A gente treina a Guarda, conscientiza, mas, infelizmente, todas as instituições, todas as corporações têm pessoas que, às vezes, não seguem os procedimentos. A gente lamenta muito o ocorrido. Não é essa a guarda que nós queremos. Mas, efetivamente, aqueles que descumpriram as leis serão punidos”, declarou Bruno Reis.

Um vídeo gravado por uma testemunha do incidente mostra o guarda segurando um homem rendido perto de uma viatura. Quando outro rapaz se aproxima, o agente pede que ele se afaste e, em seguida, dispara em direção ao jovem.

 

Tribuna da Bahia