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Florence descarta reforma administrativa robusta

O secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence (PT-BA), afastou a possibilidade de uma ampla reforma administrativa

 

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

 

 

O secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence (PT-BA), afastou a possibilidade de uma ampla reforma administrativa no governo Jerônimo Rodrigues (PT). Em evento do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), o gestor ressaltou que o foco da gestão estadual é lidar com situações emergenciais, como os impactos de enchentes e secas.
“Até o momento, não há tratativas para mudanças significativas no secretariado. Tenho 15, 20 conversas diárias sobre diversos temas, mas hoje, por exemplo, tratamos de ações emergenciais para mitigação de enchentes e secas. Também abordamos outros temas importantes, como o metrô”, afirmou Florence, negando rumores sobre nomeações em andamento.

Apesar da especulação sobre uma possível reforma administrativa, o secretário minimizou a ideia de mudanças estruturais. “Não sei se tem uma reforma administrativa tão robusta quanto é pautada. O que me compete é continuar na Casa Civil. Caso haja mudanças, fico honrado e agradecido pela oportunidade de servir”, disse o deputado federal licenciado.
Durante o encontro, que reuniu prefeitos, vice-prefeitos e lideranças petistas, Florence também rebateu críticas da oposição ao governo Jerônimo Rodrigues e destacou avanços da atual gestão. “Eu coordenei VLT, coordeno Ponte [Salvador-Itaparica], coordeno as ações emergenciais sob a liderança dele [Jerônimo Rodrigues]. Eu devo satisfação a ele. E eu observo o movimento da oposição. A oposição tenta atacar o governo dele, apesar de todos os indicadores serem superiores a qualquer outro governador anterior, apesar de ele ter um crescente índice de aprovação”, afirmou.

População

O secretário enfatizou a conexão do governador com a população, mencionando suas origens humildes no interior e sua atuação em movimentos sociais. Florence ainda ressaltou os avanços da gestão nas áreas de agricultura familiar e educação, destacando a implementação de escolas de tempo integral. Segundo ele, os resultados positivos aumentarão ainda mais a popularidade do governador.

Florence também respondeu sobre o ajuste na tarifa do metrô. Ele também aproveitou para alfinetar o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil). “Há um déficit tarifário, o governo do Estado, digamos assim, no popular, banca o fato de que a tarifa municipal dos ônibus urbanos de Salvador não cobrem o uso integrado. Além disso, há um déficit decorrente de que o poder público municipal não completou o plano que fez conjuntamente com o governo do Estado para integrar”, afirmou.
“Todas as pesquisas apontam o ganho de horas de descanso que a população tem usando o metrô, a qualidade do serviço do metrô. Então o governador está debruçado sobre o assunto, o déficit [de ônibus em Salvador] é grande”, emendou.

 

Fonte: Tribuna da Bahia