Secretário defende estação elevatória na Lagoa do Abaeté: ‘Não há nenhum dano ao meio ambiente’

 

 

O titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur), secretário Nelson Pelegrino, saiu em defesa da estação elevatória de esgoto que está sendo construída na Lagoa do Abaeté, localizada em Salvador. O empreendimento é alvo de críticas por parte de moradores e ambientalistas por conta de um possível dano ambiental e riscos à manutenção do local. “Não há nenhum dano ao meio ambiente com esta estação elevatória”, disse Pelegrino, em entrevista a José Eduardo na Rádio Metrópole hoje (27), durante o Jornal da Bahia no Ar. 

Ainda de acordo com o chefe da pasta, não se cogitou e não há possibilidade dos resíduos atingirem a lagoa. “Temos hoje três fossas sépticas lá no Abaeté. Quando os equipamentos foram construídos, a casa das músicas, a casa das lavadeiras e aquele equipamento principal onde há dois restaurantes, banheiro público e quiosques, esses equipamentos estão abaixo da cota da rede principal de esgoto. A solução na época foi fazer tres fossas sépticas para receber os resíduos desses equipamentos. Seria um absurdo lançar os resíduos diretamente na lagoa. Para que não fosse lançado na lagoa como a fossa estava muito abaixo, se fez essas fossas sépticas. É uma solução muito melhor do que lançar o resíduo diretamente, que aí sim seria um dano ambiental muito grande”, acrescentou o secretário

Pelegrino ainda esclareceu que a intervenção não acontece dentro da lagoa. “Não estamos fazendo nenhuma estação de esgoto lá dentro do do Abaeté. Não é uma estação de esgoto. É uma estação elevatória. Você pega os resíduos das três fossas sépticas que estão lá dentro dos equipamentos, que hoje são retirados com caminhão e vai fazer a elevação desse resíduo para jogar na rede principal”, afirmou. 

Questionado, o secretário negou que a população não tenha sido consultada durante o período que antecedeu a obra. “Eu determinei, a Conder estudou, um deslocamento até em conversas com a comunidade e ambientalistas de cinco metros dessa estação elevatória. Ela está ali atrás da Casa da Música, escondidinha e toda enterrada praticamente. Fica somente ao nível visual uma cerca de proteção. Não há impacto visual em relação à lagoa e, do ponto de vista ambiental, é uma solução absolutamente adequada”, finalizou.

Metro1

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